Mergulhar na Pedra é semear o olhar da infância.
É garantir que a capacidade de se encantar seja um ato constante e eterno.
É dar espaço ao sonho.
É assegurar que os detalhes mantenham-se sendo vistos com as lupas da sensibilidade.
É ver o mundo em sua totalidade, mas também é saber desver tudo aquilo que parece óbvio.
Conseguir dar novas formas para objetos, pensar em novas possibilidades, acreditar na capacidade humana e em todo o seu poder de transformação, enxergando a teia invisível que conecta todos os saberes.
Em nossa prática mora a esperança na natureza, nas pessoas e nos encontros.
Cultivamos, a cada gesto, a certeza de que o esbarrar com os retalhos do outro nos faz mais inteiros.
Adentrar na Pedra é ser transformado de modo permanente percebendo que o mundo jamais será visto da mesma forma, pois já não caminho apenas com o meu eu.
Tenho em mim muitos - diversos, coloridos, plurais e únicos.
Tenho em mim a natureza - nutriente, ancestralidade, essência.
Aqui, o sonho do outro une as mãos com os meus.
Pois nossa escola nasceu de um enorme sonho: o sonho de dar voz aos sonhos.