Não à toa a gente chama de processo porque tudo depende da concepção de infância que se tem e aqui na Pedra, a gente tem a criança no centro desse processo.
O primeiro passo é estar atento observando os sinais que a criança nos traz. É claro que o meio é muito importante, mas se a criança tem um adulto atento, investindo e prestando atenção nesses sinais, ela já vai dar alguns caminhos para a gente.
Nós sabemos que a partir dos dois anos a criança já é capaz de controlar os seus esfíncteres, mas será que só isso define um momento de retirada de fraldas? A resposta é não. Hoje em dia a gente sabe que os fatores socioemocionais também são muito importantes de se observar:
A construção da identidade tem início quando a criança começa a mostrar ao mundo que ela já está se entendendo como indivíduo, autodenominando-se com o pronome eu. Quando ela começa a falar “eu quero”, ”eu gosto”, já é um indício que está em um momento de maturidade importante para viver esse processo de retirada de fraldas.
Outro ponto importante é o meio. O ambiente que a criança está inserida, precisa ser favorável para que ela possa viver esse momento com muita tranquilidade. Indicamos que não esteja acontecendo nenhuma outra grande mudança na vida da criança, como a chegada de um irmão, uma mudança de casa e de lugar, de estado, de cidade ou até a mudança da entrada na escola.
É importante pensar e cuidar desse processo e, principalmente, ter adultos muito tranquilos e conscientes do investimento que esse momento vai precisar, porque muito possivelmente escapes vão acontecer. Daí a importância de muita conversa e disponibilidade.
Algumas dicas:
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